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Pelos Caminhos do Mate

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Descrição

Zelmo Denari
ISBN: 978-85-61868-28-4
Número de Páginas: 208
Peso: 0,291

elos Caminhos do Mate, de Zelmo Denari, é um texto que prende do começo ao final – este surpreendente. O estilo remete a um autor com domínio da escrita, decorrência da profissão original de Zelmo – a Advocacia.

Enredo de tragédia grega – tantas as aventuras e desventuras do personagem central, Afonso ou Diego –, à diferença dos heróis clássicos o corte trágico tem o tempero brasileiro – um simples passarinho muda um desfecho quase previsível.

A linguagem realista, corrente em nosso tempo, respeita a moral de leitores da literatura regionalista.

Esta sim repousa na valorização de um ciclo que ficou para trás: o do transporte de mercadorias em tropas de burros de um país em transição para a modernidade. Com menção a outro meio de circulação ainda mais recuado: as monções de batelões que varavam os rios entre a cidade nascente e o sertão.

Sertão cantado por Hernani Donato e Guimarães Rosa, nas veredas do chão bruto onde as regras da civilização ficam apagadas pela barbárie. E que Zelmo explora no seu romance de época e de região.

A época: final do século 19 (dez anos após a República) e começo do século 20; a região – o interior pouco povoado na divisa com o Paraguai, hoje Mato Grosso do Sul. A exploração predominante é a da erva-mate, colhida na mata e preparada em “ranchadas” por mateiros mestiçados; mais “bugres” que iam sendo dizimados ou afastados pela chegada do homem branco.

Entrelaçando os rastros do fugitivo Afonso, o autor desvenda detalhes da economia ervateira, de significação para o Brasil meridional – aqui compreendido o Estado do Paraná – no período que medeia entre a desorganização trazida ao Paraguai pela Guerra da Tríplice Aliança e as plantações cultivadas da Argentina.

Riqueza tão fugaz como a da borracha na Amazônia, o mate não obstante deixou raízes. Menos na faixa descrita no livro – oeste do Rio Paraná; e mais nas terras a leste do grande rio, solo hoje paranaense. Aqui ela marcou época com os “Barões do Mate” que chegaram a empolgar o poder político e cultural. A Universidade Federal do Paraná surgiu, em 1912, como uma “universidade do mate”.

Mas Zelmo se refere a outro aspecto do ciclo: o mate mato-grossense que pouco a pouco foi cedendo espaço às fazendas de gado, mais rentáveis ante a expansão da metrópole paulistana, a estender seus trilhos até o Rio Paraná.

Uma transição sempre carrega as tintas de epopeia, que trabalhada por artífice hábil, dá um romance. É o caso do livro que o leitor tem em mãos.

Rafael de Lala, Jornalista, da Associação Paranaense de Imprensa e do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná

Prólogo, 7

1. De como o mar virou sertão, 11

2. A saga de Mariazinha, 19

3. A caminho do sertão, 25

4. Rumo à aldeia, 35

5. Cel. Galdino, 45

6. O parto de Mariazinha, 55

7. A beberagem, 59

8. Dom Aguirre, 65

9. Iari e seu filho, 73

10. A visita de dom Aguirre, 79

11. A fuga, 87

12. A confrontação, 91

13. Taiguá, 95

14. O retorno de Taiguá, 99

15. O massacre, 103

16. O enterro de Taiguá, 107

17. Na varanda do casarão, 111

18. A morte do Cel. Galdino, 117

19. O despertar do guerreiro, 125

20. De volta à ranchada, 133

21. Um dia de caça, 147

23. A tentativa de invasão, 155

24. O reencontro com o filho, 161

25. Ah! Lua andeja, 171

26. Uma pausa no vale, 181

27. Enquanto isto, na praia, 189

28. De volta ao aconchego, 195

Começar de novo, 201

ZELMO DENARI é Jurista e Jornalista prudentino.

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